(De Luciana Magalhães)
Eu dedico este texto a todos os meus amigos(as), e familiares, que não são poucos, talvez eu não saiba ao certo quantos, e que assim como eu, também vivem um amor sem rótulos, convenções sociais ou leis, e que são extremamente felizes assim!
“Casamento
é o vínculo estabelecido entre duas pessoas,
mediante o reconhecimento governamental,
religioso ou
social e que
pressupõe uma relação interpessoal de intimidade,
cuja representação arquetípica é a coabitação,
embora possa ser visto por muitos como um contrato.”
Sim, nós também temos
uma data!
Mas ter uma data não
significa somente “o tempo em que alguma coisa dura...”ou
“indicação de dia, mês e ano do calendário...”, mas criar um
momento para celebrar, para consagrar e agradecer por uma história
que se criou e eternizou ao longo do tempo.
Podemos ter anos, ou
mesmo segundos, mas sim, nós temos o suficiente para consagrar.
Basta uma escolha para
que a vida se encarregue de compartilhar o mesmo instante entre duas
pessoas, estes que se cruzam, e também se perpetuam.
Cumplicidade se
constrói a cada dia, nasce com a lua e ao contrário desta não se
põe ao fim do dia, mas se recria a cada nova manhã, e na próxima,
e na próxima...
Assim é o amor,
sentimento famoso, muitas vezes polêmico, mas sempre inspirador!
Por isso ter uma data
significa mais do que uma simples combinação de números que se
escolhe para festejar algo, significa mais do que um rótulo criado
com a duração útil da vida de um casal.
Mas sim, ter momentos
para agradecer, para reviver os instantes que em algum lugar do
passado se somaram a nossa vida, as nossas lutas diárias, nossas
conquistas e perdas.
Momentos que podemos
reviver com um beijo, ou com uma festa, ou mesmo com os dois, mas
sempre e fundamentalmente brindando a essência e não somente a
DATA, rotulada de títulos diversos e em sua pura significação
numérica !