quarta-feira, 30 de outubro de 2013

“Os sonetos atravessaram a história, vencendo prisões e guerras, cantando o amor e a arte. Tornaram-se o vício de uma geração. Rimando ou não, tocaram (e tocam) corações por todas as culturas e países, principalmente o Brasil. Ao mesmo tempo curtos e elaborados, eles são sem dúvida a expressão maior da dedicação de escrever versos. Tal dedicação cantou Olavo Bilac em sua obra: “Profissão de Fé”:

“Invejo o ourives quando escrevo:
Imito o amor
Com que ele, em ouro, o alto-relevo
Faz de uma flor...”


(www.sonetoeshow.com.br)

Compartilhando aqui, um texto que escrevi com muito carinho para os meus tios. Uma mensagem de boas vindas em mais um encontro anual dos amigos de faculdade; amizade que já perdura 45 anos.

Turma ENA - 1968

         Quem imaginaria... 45 anos depois, e ainda estamos reunidos.       
         Os anos se passaram, e com eles, muitos encontros, divertidas histórias, e grandes lembranças!
         As sementes que plantamos, germinaram, e cresceram... E quão vigorosa era a sua raiz, transformou-se em bela árvore, ramificando-se através do tempo.
         E tal qual a Agronomia, nós também precisamos da força da irrigação, de preparo e cultivo, e da interação com o meio, para que possamos dividir as  nossas conquistas e somar as alegrias.
         Se ontem nós éramos os filhos, jovens vigorosos, na flor da idade, gozando da liberdade recém-conquistada pela chegada a universidade, hoje somos a soma das nossas experiências, somos a sabedoria que só o tempo nos permite conhecer, somos três gerações de uma grande família, descendentes da frondosa árvore que propaga seus frutos ao longo da vida. 
         Em tempos de maquinários, encontros à distância, e tecnologia a favor da praticidade, nós remamos contra a maré, em direção a este maravilhoso universo social. E mesmo em meio às adversidades, nos comprometemos com este encontro, viajando por todo o Brasil, juntamente com nossas famílias, abraçando a importância de preservarmos nossa maior herança, a Natureza Humana!
         Que a nossa biografia, construída no decorrer de quase meio século, não tenha sido em vão, e se perpetue pelas gerações que ainda virão.   
         Amigos, sejam bem vindos, apresentem seus entes queridos, não se esqueçam dos apelidos, das aventuras da faculdade, festas, gozações, e descobertas... 
         E usem seus celulares somente para as fotografias, tudo que precisamos está aqui, sejam felizes, conversem entre si, e aproveitem o nosso dia!   
Durval e Teresa Moraes.

                                    (Luciana Magalhães, 2013)

Meu primeiro soneto Alexandrino

Soneto de um amor poético

O verso em ti nasceu, e de ímpeto inebriaste...
Pensei ter sido em vão, tão presto, assim de leve, 
Feito paixão fugaz, um sentimento breve,
Mas transformou o teu amor... Soneto que abraças-te

Valioso presente, a rima em ti aportou à haste,
Do hábito de contar escravizou-te a verve,
E em versos, te inspirou a palavra o quão lhe serve.
Do poema a compor, no heroico tu choraste...

A ousadia instigou o teu verso alexandrino,
Com afinco em buscar, te entregou sonetando,
Ao gosto de encaixar a elisão na cesura

E não deves matar o seu tom libertino,
Conceberás rigor, mas há de estar amando,
Pra sentir poesia, tal qual a lisura.


(Luciana Magalhães, 2013)




domingo, 20 de outubro de 2013

Dia do Poeta !!!!

E para brindar esta data tão especial, eu faço minhas as palavras de Toquinho e Chico Buarque, ao nosso eterno Vinicius:

"Poeta, poetinha vagabundo 
Quem dera todo mundo fosse assim feito você 
Que a vida não gosta de esperar
A vida é pra valer,
A vida é pra levar, 
Vinícius, velho, Saravá!!!"

sábado, 19 de outubro de 2013

19/10/2013 - O Centenário do Poetinha

Há 100 anos atrás, o Brasil ganhava aquele que seria um dos nomes mais importantes da música e da poesia no País.

O nosso Poetinha!

De tudo, ao meu amor serei atento
Antes, e com tal zelo, e sempre, e tanto
Que mesmo em face do maior encanto
Dele se encante mais meu pensamento.

Quero vivê-lo em cada vão momento
E em seu louvor hei de espalhar meu canto
E rir meu riso e derramar meu pranto
Ao seu pesar ou seu contentamento.

E assim, quando mais tarde me procure
Quem sabe a morte, angústia de quem vive
Quem sabe a solidão, fim de quem ama

Eu possa dizer do meu amor (que tive):
Que não seja imortal, posto que é chama
Mas que seja infinito enquanto dure.
Vinicius de Moraes

Se você quer ser minha namorada
Ai, que linda namorada
Você poderia ser
Se quiser ser somente minha
Exactamente essa coisinha
Essa coisa toda minha
Que ninguém mais pode ser
Você tem que me fazer um juramento
De só ter um pensamento
Ser só minha até morrer
E também de não perder esse jeitinho
De falar devagarzinho
Essas histórias de você
E de repente me fazer muito carinho
E chorar bem de mansinho
Sem ninguém saber porquê
Porém, se mais do que minha namorada
Você quer ser minha amada
Minha amada, mas amada pra valer
Aquela amada pelo amor predestinada
Sem a qual a vida é nada
Sem a qual se quer morrer
Você tem que vir comigo
Em meu caminho
E talvez o meu caminho
Seja triste pra você
Os seus olhos têm que ser só dos meus olhos
E os seus braços o meu ninho
No silêncio de depois
E você tem que ser a estrela derradeiraMinha amiga e companheira
No infinito de nós dois.

Vinicius de Moraes

terça-feira, 15 de outubro de 2013

15/10 - Dia do Mestre

Parabéns a todos os Mestres do nosso Brasil !!!!!

Soneto aos Mestres
(De Luciana Magalhães)

Que em tempo, nunca falte-me coragem,
Para honrar o saber a mim confiado;
Decerto não haveria sopro de aragem,  
Que apagasse o meu encanto demasiado

Eu me indago defronte a malandragem,  
Mas me calo ante o amor, já consumado;  
E aos mestres, faço dócil homenagem,
Com versos de um docente apaixonado

Que nem mesmo o calor da tempestade,
Me permita tal viagem a deriva,
Sobre os percalços deste magistério;

Lecionando com toda integridade,
Em face da paixão que me cativa,

Redescobrindo o véu do ministério


quinta-feira, 10 de outubro de 2013

Soneto aos Poetas

(Por Inácio Dantas)

Canta, entra no mundo da magia,
põe o tom da paixão n´alma inquieta
move do céu os trovões da alegria
diz o amor com lábios de profeta.

Ergue o teu pensar em linha reta
canta o que tem da vida mais valia,
se alguém não se lembrar do poeta
talvez ainda se lembre da poesia.

Fugir do amor quem o faz se ilude,
revela uma poesia feita a esmo
quem ama e se fecha em si mesmo.

O amor é poesia na sua plenitude!
-Poeta, dessa madeira que tu lavras
constrói o teu castelo de palavras!
A educação do ser poético – Carlos Drummond de Andrade
3 de junho de 2011 por zellacoracao


Por que motivo as crianças, de modo geral, são poetas e, com o tempo, deixam de sê-lo?

Será a poesia um estado de infância relacionada com a necessidade de jogo, a ausência de conhecimento livresco, a despreocupação com os mandamentos práticos de viver – estado de pureza da mente, em suma?

Acho que é um pouco de tudo isso, se ela encontra expressão cândida na meninice, pode expandir-se pelo tempo afora, conciliada com a experiência, o senso crítico, a consciência estética dos que compõem ou absorvem poesia.

Mas, se o adulto, na maioria dos casos, perde essa comunhão com a poesia, não estará na escola, mais do que em qualquer outra instituição social, o elemento corrosivo do instinto poético da infância, que vai fenecendo, à proporção que o estudo Sistemático se desenvolve, ate desaparecer no homem feito e preparado supostamente para a vida?
Receio que sim.

A escola enche o menino de matemática, de geografia, de linguagem, sem, via de Regra, fazê-lo através da poesia da matemática, da geografia, da linguagem.
A escola não repara em seu ser poético, não o atende em sua capacidade de viver poeticamente o conhecimento e o mundo.

Sei que se consome poesia nas salas de aula, que se decoram versos e se estimulam pequenas declamadoras, mas será isso cultivar o núcleo poético da pessoa humana?

Oh, afastem, por favor, a suspeita de que estou acalentando a intenção criminosa de formar milhões de poetinhas nos bancos da escola maternal e do curso primário.
Não pretendo nada disto, e acho mesmo que o uso da escrita poética na idade adulta costuma degenerar em abuso que nada tem a ver com a poesia.

Fazem-se demasiados versos vazios daquela centelha que distingue uma linha de poesia, de uma linha de prosa, ambas preenchidas com palavras da mesma língua, da mesma época, do mesmo grupo cultural, mas tão diferentes.
Se há inflação de poetas significantes, faltam amadores de poesia – e amar a poesia é forma de praticá-la, recriando-a.

O que eu pediria à escola, se não me faltassem luzes pedagógicas, era considerar a poesia como primeira visão direta das coisas e, depois, como veículo de informação
prática e teórica, preservando em cada aluno o fundo mágico, lúdico, intuitivo e criativo, que se identifica basicamente com a sensibilidade poética.

Não seria talvez despropositado cuidar de uma extensão poética das escolinhas de arte, esta idéia maravilhosa que Augusto Rodrigues tirou de sua formação humana de artista para a realidade brasileira. Longe de ser uma fábrica alarmante de versejadores infantis, essa extensão, curso ou atividade autônoma, ou que nome lhe coubesse, daria à criança condições de expressar sua maneira de ver e curtir a relação poética entre o ser e as coisas. Projeto de educação para a poesia (fala-se hoje em educação artística no ensino médio, quando o mais razoável seria dizer educação pela arte).

A vocação poética teria aí uma largada franca, as experiências criativas gozariam de clima favorável sem que tal importasse na obrigação de alcançar resultados concretos mensuráveis em nível escolar.
Sei de casos em que um engenheiro, por exemplo, aos 30, 40 anos, descobre a existência da poesia…
Não poderia têla descoberto mais cedo, encontrando-a em si mesmo, quando ela se manifestava em brinquedos, improvisações aparentemente absurdas, rabiscos, achados verbais, exclamações, gestos gratuitos?

Alguma coisa que se bolasse nesse sentido, no campo da Educação, valeria como corretivo prévio da aridez com que se costuma transcrever os destinos profissionais, murados na especialização, na ignorância do prazer estético, na tristeza de encarar a vida como dever pontilhado de tédio.

E a arte, como a educação e tudo o mais, que fim mais alto pode ter em mira senão este, de contribuir para a educação do ser humano à vida, o que, numa palavra, se chama felicidade?

(Jornal do Brasil, Rio de Janeiro – RJ, 20/ 07 / 74)

"De repente toda mágica se acabou e na nossa casinha apertada
Tá faltando graça e tá sobrando espaço
Tô sobrando num sobrado sem ventilador
Vai dizer que nossas preces não alcançaram o céu
Coração que inda vem me perguntar o que aconteceu
Conta se seu rosto por acaso ainda tem o gosto meu"
O Teatro Mágico)

Soneto dos Irmãos

(Por Luciana Magalhães)

Meus irmãos...tão xodós, e companheiros!
Venho dar-lhes o abraço verdadeiro,
E sempre, e hão de ser, meus confidentes,
Desde os tempos de criança e adolescente

Nós éramos assim: três zombeteiros,
Fazendo graça e artes tão inocentes
Quiçá eu voltar um tempo tão farrento,
Onde as horas paravam para a gente

Nem tão sempre eram singelos os nosso tempos,
Haviam brigas tal qual as tempestades
Cada um queria ser dono da verdade

Mas a paz veio abrandar estes momentos,
Com afeições de amor e de amizade,
Atravessando o tempo e a eternidade
"(...) Mas tem dias em que o sorriso me acoita de surpresa,
e deveras sinto-me por ele escravizar...
Pode a tristeza aos poetas fascinar,
mas da alegria hei de morrer um dia."
(Luciana Magalhães)
"Se lecionar vai além do pressuposto,
não haverás de aceitar ser vão esboço...
Tentando renegar aquele jovem,
tão perdido no olhar dos que sofrem..."(Luciana Magalhães)



Esperança na educação?


"Nossa sociedade nunca falou tanto em educação: violência, desemprego, aquecimento global, mudança de valores. É na educação que imaginamos encontrar a solução de todos os impasses que vivemos. Mas será que escola pode dar conta dessa enorme expectativa?
Que tipo de pessoa a escola busca formar? Enfim, o que é a escola hoje?
A escola é uma forma de educar que nasceu na Grécia antiga, com propósito de formar cidadãos, mas foi só com a modernidade que adquiriu o objetivo que tem hoje: formar mão de obra de qualidade.
Desde então, basicamente nada mudou. O modelo educacional que predomina ainda hoje no mundo foi influenciado pela revolução industrial, é como se a escola fosse uma linha de montagem como em uma fábrica.
Português, matemática, química, geografia, etc, são peças a serem encaixadas; no final da linha sai um produto para atender as exigências do mercado, um aluno formado.
Mas hoje diante do enorme desenvolvimento tecnológico, e ao mesmo tempo, o extremo caos social em que vivemos, precisamos nos perguntar: será que é apenas para o mercado que a educação deve nos formar?
A escola que nós temos ainda é aquela que parece que é o único espaço de construção do conhecimento científico, e não é.
Segundo o filosofo e educador Edgard Morin, a escola não lida com indivíduos, mas com uma massa de alunos.A escola não está montada para desenvolver a capacidade de cada um, apenas ensina conteúdos isolados, separados um dos outros sem relação com a vida, acumulando informações que se empilham, sem sentido.
Penso que não existe uma separação dos saberes, só fazemos isto metodologicamente.
Vivemos numa sociedade cada vez mais desigual, dividida, e nós não podemos nos omitir e achar que tudo isto não nos atinge. Costumamos falar de um ser humano violento, cruel, que destrói o planeta, que desrespeita o vizinho e a cidade. Mas não falamos de um novo cidadão e de uma nova “cidade”, portanto mais do que nunca devemos nos perguntar: “Quem somos, quem queremos ser, e qual a”cidade” em que queremos viver?”  (O Cogito - Ensaios Filosóficos)
http://cogitoinexcelsius.wordpress.com/2009/12/25/esperanca-na-educacao/






"Não há espaço para recuo, chance de voltar. É agora avançar ao desmaio, à plenitude do cansaço, ao esgotamento do riso." (Fabrício Carpinejar)

Soneto de Amor


(Por Luciana Magalhães)

Há de voltar o sol alvorecendo
quero tê-lo bem perto dos olhares...
A lua no mar voraz amanhecendo,
o calor infinito que gritastes.

Contemplo teu semblante adormecendo,
Quimeras, e loucuras, e prazeres...
Entre lençóis quiçá te aquecendo,
e aurora que desperta os viveres.

Partidas me consomem de saudade,
pecado, eu provocar, teus doces beijos,
em devaneios além da castidade...

Por vê-lo me inflamo para amar-te,
e suave namorar os teus trejeitos,
com sonetos de amor e eternidade!
"(...) Que no fundo é simples ser feliz
Difícil é ser tão simples."
"Não sou nada.
Nunca serei nada.
Não posso querer ser nada.
À parte isso, tenho em mim todos os sonhos do mundo(...)

Que sei eu do que serei, eu que não sei o que sou?
Ser o que penso? Mas penso tanta coisa!
E há tantos que pensam ser a mesma coisa que não pode haver tantos!
Gênio? Neste momento
Cem mil cérebros se concebem em sonho gênios como eu,
E a história não marcará, quem sabe?, nem um,
Nem haverá senão estrume de tantas conquistas futuras.
Não, não creio em mim.
Em todos os manicômios há doidos malucos com tantas certezas!
Eu, que não tenho nenhuma certeza, sou mais certo ou menos certo?
Não, nem em mim...
Em quantas mansardas e não-mansardas do mundo
Não estão nesta hora gênios-para-si-mesmos sonhando? " (Fernando Pessoa)

"Que País é esse?"


Lamentável, e triste, e infame, e repugnante... são tantos os adjetivos!
Situação de greve... cerca de trinta mil alunos sem aula há quase 50 dias, um verdadeiro estrago no ano letivo, mas principalmente na vida dessas crianças !!! Pais desesperados sem ter onde deixar seus filhos, precisando trabalhar, crianças completamente desocupadas e ociosas, há um mês do Enem, há dois meses do fim do ano, e sem a menor chance de recuperação para todo esse tempo perdido.
Enfim, se a educação já não é eficaz com as aulas, imagina sem elas? O que será desses jovens?
E os professores? Aqueles que precisam mendigar por condições de trabalho mais justas, por um salário mais digno e honrado, por uma democracia que deveria ser de direito! Quanta vergonha!!!! São eles que nos ensinam por toda uma vida, que ajudam a formar um médico, policial, advogado, mecânico, empresário, vendedor, administrador, artista, além de tantas outras profissões, como prefeitos e governadores! Escutou Eduardo Paes? Sérgio Cabral? E CIA LTDA?
Não, infelizmente eles não nos escutam!
Por conta disso, e mais... é que a greve se instaurou.
Onde vamos chegar com essa justiça de entrave, com tanta impunidade?
MUITA TRISTEZA NESSE MOMENTO...
Que Deus de força a essa “desgastada” categoria, não para a violência, mas para a luta, para a obtenção de sabedoria e êxito dos seus merecidos direitos, sem que para isso tantos jovens precisem pagar com a própria vida.

POR QUE SER O NÚMERO 1 ?


“Uma verdade antiga e atual: Toda criança tem uma vocação. Convenci-me de que durante a infância devia haver sempre alguém a postos para descobrir e incentivar os dotes naturais. Não basta descobrir um dom inato; é preciso espicaçá-lo constantemente. Acima de tudo, é preciso protegê-lo contra os efeitos devastadores da reprovação social.” (Hughes Mearns)

O trecho transcrito, é apenas uma parte das sábias palavras de Hughes Mearns, Educador e poeta, mas acima de tudo, um gênio! Especialmente para nós, pais, que muitas vezes pressionamos nossos filhos diante do desejo de querê-los bem sucedidos, diante do desejo de que sejam aprovados em uma boa universidade federal, diante do sonho de verem o seu nome em primeiro lugar, estampando jornais, outdoors, propagandas de escola e etc. Enfim... seria tudo lindo, se não fosse um detalhe: muitas vezes eles realmente não são o número um, não tiram notas excelentes, não conseguem passar para uma escola técnica ou universidade federal, e nem são gênios superdotados... mas certamente possuem o seu dom natural, uma vocação!

“ Embora poucas crianças sejam gênios, todas, como verifiquei, possuem dotes que podem constituir mais tarde a sua distinção pessoal. Muitas vezes, o jovem inventor, o que tem gosto para o desenho, ou decoração, ou o jovem musico, comediante, pintor ou aquele que tem jeito para a mecânica, podem necessitar de serem defendidos contra o esnobismo dos indivíduos livrescos, inclusive os próprios professores.(…) muitas vezes o dom que parece não ter importância é o que mais servirá na vida. O dom de inspirar confiança pode, às vezes ser mais útil a um médico do que a sua perícia profissional; um apaixonado amor pela justiça, censurado como presunção numa criança, pode contribuir para o êxito de um advogado, mais do que sua capacidade para organizar um dossiê.” (Hughes Mearns)