quarta-feira, 26 de junho de 2013

Não basta ser uma máquina, é preciso ter um coração!


(Por Luciana Magalhães)

Ontem meu filho de 14 anos, me perguntou: Quem são eles? Eu respondi: Esses somos nós, e amanhã serão vocês, a nova geração! Impressionantemente dessa vez a rede está sendo usada como ferramenta ideológica, em prol dos direitos e deveres do cidadão, que está curtindo e mostrando a cara não só para se expor, dizer o que comeu ou por onde andou, mas pelo desejo, muitas vezes inconsciente, de fazer história, de transformar o mundo.
As pessoas estão unidas, estão engajadas, isso é maravilhoso, pois diante de tanta parafernália tecnológica, existe uma faísca nos corações, existe ideal além da prática, uma voz senão das máquinas, uma união de sentimentos. É a natureza humana despertando!
Ao invés de focar nas máquinas, no seu mecanismo funcional cada vez mais “quase perfeito” , devemos colocá-la em seu lugar, lugar de ferramenta, uma maravilhosa ferramenta, mas a natureza deve ser nossa, deve ser assim, uma livre manifestação social, junto e misturado, olho no olho, mãos unidas, braços levantados, cabeça erguida e protestos de fronte.
Por um instante, andando pela avenida, por uma ponte, um bairro, cidade ou estado, por um momento histórico os maquinários dão lugar aos mil e tantos corações pulsando no calor das ruas.
E tudo que é pacífico, torna-se ainda mais bonito, e poderoso. Não é porque somos desrespeitados, que agiremos da mesma forma, devemos ser um exemplo de geração dos movimentos sociais, dos que vibram, dos que lutam, acreditam, dos protestos sem censura, dos discursos inteligentes, reivindicações, e luta de todas as classes; afinal, não somos a geração do conhecimento?
A grandiosidade deste momento está trazendo a humanização que faltava para que nós cidadãos coloquemos as mãos no poder. Que seja este para o bem, afinal não basta ser uma máquina, é preciso ter um coração!
Parabéns Brasil, este é só o começo
Foto: Ontem meu filho de 14 anos, me perguntou: Quem são eles? Eu respondi: Esses somos nós, e amanhã serão vocês, a nova geração! Impressionantemente dessa vez a rede está sendo usada como ferramenta ideológica, em prol dos direitos e deveres do cidadão, que está curtindo e mostrando a cara não só para se expor, dizer o que comeu ou por onde andou, mas pelo desejo, muitas vezes inconsciente, de fazer história, de transformar o mundo. As pessoas estão unidas, estão engajadas, isso é maravilhoso, pois diante de tanta parafernália tecnológica, existe uma faísca nos corações, existe ideal além da prática, uma voz senão das máquinas, uma união de sentimentos. É a natureza humana despertando! Ao invés de focar nas máquinas, no seu mecanismo funcional cada vez mais “quase perfeito” , devemos colocá-la em seu lugar, lugar de ferramenta, uma maravilhosa ferramenta, mas a natureza deve ser nossa, deve ser assim, uma livre manifestação social, junto e misturado, olho no olho, mãos unidas, braços levantados, cabeça erguida e protestos de fronte. Por um instante, andando pela avenida, por uma ponte, um bairro, cidade ou estado, por um momento histórico os maquinários dão lugar aos mil e tantos corações pulsando no calor das ruas. E tudo que é pacífico, torna-se ainda mais bonito, e poderoso. Não é porque somos desrespeitados, que agiremos da mesma forma, devemos ser um exemplo de geração dos movimentos sociais, dos que vibram, dos que lutam, acreditam, dos protestos sem censura, dos discursos inteligentes, reivindicações, e luta de todas as classes; afinal, não somos a geração do conhecimento? A grandiosidade deste momento está trazendo a humanização que faltava para que nós cidadãos coloquemos as mãos no poder. Que seja este para o bem, afinal não basta ser uma máquina, é preciso ter um coração! Parabéns Brasil, este é só o começo.

A Educação

(Por Luciana Magalhães)

A EDUCAÇÃO, tão desvalorizada, desrespeitada, ignorada em nosso País, não só pelos governantes mas infelizmente também por muitos cidadãos, é a palavra já tão calejada, tão alarmada em todos os discursos , mas que não quer nem pode calar neste momento!
Ir para as ruas manifestar livremente, poder cantar, gritar, lutar por um país mais justo, mais digno, pelos nossos direitos, uma mistura de gerações manisfestando pacificamente, é lindo demais, mas antes é preciso dar o exemplo com atitudes! Perdemos a razão quando agimos com violência, e fica claro que aquela causada por uma minoria violenta é gratuita e tendenciosa na direção da desordem.
Tacar bomba, saquear estabelecimentos, tacar fogo, apedrejar patrimônio nosso, podendo inclusive machucar alguém!! É isso que queremos que nossos filhos assistam?
Isso é pura falta de Educação, falta de educação essa que não se encaixa em tudo que estamos cobrando, que não começa nas escolas precárias, nem no deficiente sistema educacional do nosso País, mas dentro de nossas casas, independente da classe social, pois existe cidadão pobre e educado!
A Educação começa com bons exemplos, e a família deveria ser a primeira a cultivá-los, mas muitas vezes fazem o contrário; educação, civilidade e ética terminam quando você vende votos, incita a violência, cultiva a agressividade, fura fila, joga lixo no chão, não pratica a gentileza, paga propina, não age com honestidade, se apropria do que não é seu, desrespeita os direitos alheios, pratica o preconceito, agride, xinga, rouba, tenta levar vantagem de forma ilícita, enfim, cultiva o famoso “jeitinho brasileiro”!
Manifestação pacífica é justo e bonito de se ver, vandalismo e violência não resolve nada e eu repudio.
Deveríamos abandonar a ideia de que todos as deficiências que o nosso País vive é culpa somente dos governantes, repensar nossas atitudes diárias e contribuir fazendo a nossa parte.

Cama de Asfalto















Cama de Asfalto
(Por Luciana Magalhães)

Berço de chão, cama de asfalto.
Um Rio sem teto
Assim é o meu castelo, um universo paralelo

Existe um vácuo entre o silêncio e o barulho 
Um invisível no universo dos abandonados
Um sono ameaçado, uma ausência de resguardo. 

O medo é fugaz
Esconde-se nos buracos do descaso
Nos viadutos intermináveis da fome e do frio.

A chuva que encharca a pele
O sol que arde a vista
O chão que parece ficar mais duro
O corpo se flagela, suga a sujeira das ruas
Transpira o mau cheiro da gente

Nada que a água não limpe
Nada que o calor não seque

Vida marginal e real
Que circula entre o bem e o mau
De noites frias e dias quentes
Manhãs ensolaradas de fartura e graça

Um olhar opaco diante do sol, que só enxerga o brilho do escuro.
Outro assim enigmático, pelas drogas e ondas do rádio.
Festa com tiros, que não são de artifício.
E aplausos para uma sociedade que não fazemos parte

Íntimos da clausura, vagantes da noite escura...
Ventres à espera de um milagre, barrigas que gritam de fome!
Desamparados pela sociedade, outrora abandonados ao relento da cidade.
Não somos o seio da família no aconchego de um lar

Um sobressalto a luz do dia, em meio à multidão.
E pequenos já enfeitam o mapa, o trânsito, são órfãos da situação

Amor que contrasta com Dor
Carro desgovernado, com o farol apagado, perdido e sem rumo...


*Imagem retirada do site http://ideiasepsicologia.blogspot.com.br

As máquinas invadem o planeta
Incertezas transformam-se em convicções
A mente humana constrói nova tecnologia 
A natureza padece no esquecimento
Em que lugar eles vão instalar os nossos sentimentos? 
Talvez em uma tela digital, com animação 3D e sensor que te diz como fazer
Ah...quanta saudade de quando ainda construíamos nossas escolhas (Por Luciana Magalhães)
"Tudo deve ser baseado em uma ideia simples. Depois de a descobrirmos ela será tão irresistível, tão bela, que comentaremos entre nós, sim, não poderia ser diferente." (John Wheeler, físico)


Divórcio (por Arnaldo Jabor)

Um dos textos mais sábios que eu já li sobre o casamento.
Escrito com excelência por um gênio do jornalismo.


"Meus amigos separados não cansam de perguntar como consegui ficar casado 30 anos com a mesma mulher. As mulheres sempre mais maldosas que os homens, não perguntam a minha esposa como ela consegue ficar casadacom o mesmo homem, mas como ela consegue ficar casada comigo. Os jovens é que fazem as perguntas certas, ou seja, querem conhecer o segredo para manter um casamento por tanto tempo. Ninguém ensina isso nas escolas, pelo contrário. Não sou um especialista do ramo, como todos sabem, mas dito isso, minha resposta é mais ou menos a que segue:

Hoje em dia o divórcio é inevitável, não dá para escapar. Ninguém agüenta conviver com a mesma pessoa por uma eternidade. Eu, na realidade já estou em meu terceiro casamento – a única diferença é que casei três vezes com a mesma mulher.

Minha esposa, se não me engano está em seu quinto, porque ela pensou em pegar as malas mais vezes que eu. O segredo do casamento não é a harmonia eterna. Depois dos inevitáveis arranca-rabos, a solução é ponderar, se acalmar e partir de novo com a mesma mulher.

O segredo no fundo é renovar o casamento e não procurar um casamento novo. Isso exige alguns cuidados e preocupações que são esquecidos no dia-a-dia do casal.

De tempos em tempos, é preciso renovar a relação. De tempos em tempos é preciso voltar a namorar, voltar a cortejar, seduzir e ser seduzido. Há quanto tempo vocês não saem para dançar? Há quanto tempo você não tenta conquistá-la ou conquistá-lo como se seu par fosse um pretendente em potencial?

Há quanto tempo não fazem uma lua-de-mel, sem os filhos eternamente brigando para ter a sua irrestrita atenção?
Sem falar dos inúmeros quilos que se acrescentaram a você depois do casamento. Mulher e marido que se separam perdem 10 kg em um único mês, por que vocês não podem conseguir o mesmo?

Faça de conta que você está de caso novo. Se fosse um casamento novo, você certamente passaria a freqüentar lugares novos e desconhecidos, mudaria de casa ou apartamento, trocaria seu guarda-roupa, os discos, o corte de cabelo, a maquiagem. Mas tudo isso pode ser feito sem que você se separe de seu cônjuge.

Vamos ser honestos: ninguém aguenta a mesma mulher ou o mesmo marido por trinta anos com a mesma roupa, o mesmo batom, com os mesmos amigos, com as mesmas piadas. Muitas vezes não é a sua esposa que está ficando chata e mofada, é você, são seus próprios móveis com a mesma desbotada decoração.

Se você se divorciasse, certamente trocaria tudo, que é justamente um dos prazeres da separação. Quem se separa se encanta com a nova vida, a nova casa, um novo bairro, um novo circuito de amigos.

Não é preciso um divórcio litigioso para ter tudo isso. Basta mudar de lugares e interesses e não se deixar acomodar. Isso obviamente custa caro e muitas uniões se esfacelam porque o casal se recusa a pagar esses pequenos custos necessários para renovar um casamento.

Mas se você se separar, sua nova esposa vai querer novos filhos, novos móveis, novas roupas e você ainda terá a pensão dos filhos do casamento anterior.

Não existe essa tal “estabilidade do casamento” nem ela deveria ser almejada. O mundo muda, e você também, seu marido, sua esposa, seu bairro e seus amigos.

A melhor estratégia para salvar um casamento não é manter uma “relação estável”, mas saber mudar junto. Todo cônjuge precisa evoluir, estudar, aprimorar-se, interessar-se por coisas que jamais teria pensado em fazer no inicio do casamento. Você faz isso constantemente no trabalho, porque não fazer na própria família?

É o que seus filhos fazem desde que vieram ao mundo. Portanto descubra a nova mulher ou o novo homem que vive ao seu lado, em vez de sair por aí tentando descobrir um novo interessante par. Tenho certeza que seus filhos os respeitarão pela decisão de se manterem juntos e aprenderão a importante lição de como crescer e evoluir unidos apesar das desavenças. Brigas e arranca-rabos sempre ocorrerão: por isso de vez em quando é necessário se casar de novo, mas tente fazê-lo sempre com o mesmo par.

Como vê, NÃO EXISTE MÁGICA – EXISTE COMPROMISSO, COMPROMETIMENTO E TRABALHO – é isso que salva casamentos e famílias.”  (Arnaldo Jabor)

Honras a PESTALOZZI !

Para o educador suíço, os sentimentos tinham o poder de despertar o processo de aprendizagem autônoma na criança. Nenhum dos pensadores modernos deu tanta importância ao amor na Educação quanto Pestalozzi. (www.proinfopetronio.blogspot.com)

Frases do Educador:


A arte da educação deve ser cultivada em todos os aspectos, para se tornar uma ciência construída a partir do conhecimento profundo da natureza humana.” (Pestalozzi)

"O amor é o eterno fundamento da Educação." (Pestalozzi)



"A vida educa. Mas a vida que educa não é uma questão de palavras, e sim de ação. É atividade." (Johann Heinrich Pestalozzi)