sexta-feira, 18 de julho de 2014

Hoje não morre um João, imortaliza...
Escritor majestral, nos preconiza
Trajando em sua veste um literato,
O Baiano abre o palco e finda seu ato... (Luciana Magalhães)

(…) sempre me pergunto por que, me havendo feito baiano, Deus não me fez orador. (...)Tampouco sou homem de letras no sentido rigoroso do termo. Sou apenas um romancista, um contador de histórias, cuja modesta cultura literária foi adquirida num convívio arrebatado com os livros de Ficção, a Poesia e o Teatro. Receio que o convívio com a Teoria Literária e o Ensaio Crítico não tenha sido tão amoroso. Pelo contrário, sempre foi – e continua sendo – inconstante e esquivo, pouco entusiástico e, às vezes, indiferente. Não me gabo disso, antes me envergonho, sinto-me incompleto e frágil, ainda mais diante de tantos que aqui se encontram e que merecem, sem a menor dúvida, o galardão de homem, ou mulher, de letras. (João Ubaldo Ribeiro)


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