Soneto aos Mestres
(De Luciana Magalhães)
Que em
tempo, nunca falte-me coragem,
Para
honrar o saber a mim confiado;
Decerto
não haveria sopro de aragem,
Que
apagasse o meu encanto demasiado
Eu me
indago defronte a malandragem,
Mas me calo ante o amor, já consumado;
E aos
mestres, faço dócil homenagem,
Com versos
de um docente apaixonado
Que nem
mesmo o calor da tempestade,
Me permita
tal viagem a deriva,
Sobre os
percalços deste magistério;
Lecionando
com toda integridade,
Em face da
paixão que me cativa,
Redescobrindo
o véu do ministério
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