quarta-feira, 30 de outubro de 2013

Meu primeiro soneto Alexandrino

Soneto de um amor poético

O verso em ti nasceu, e de ímpeto inebriaste...
Pensei ter sido em vão, tão presto, assim de leve, 
Feito paixão fugaz, um sentimento breve,
Mas transformou o teu amor... Soneto que abraças-te

Valioso presente, a rima em ti aportou à haste,
Do hábito de contar escravizou-te a verve,
E em versos, te inspirou a palavra o quão lhe serve.
Do poema a compor, no heroico tu choraste...

A ousadia instigou o teu verso alexandrino,
Com afinco em buscar, te entregou sonetando,
Ao gosto de encaixar a elisão na cesura

E não deves matar o seu tom libertino,
Conceberás rigor, mas há de estar amando,
Pra sentir poesia, tal qual a lisura.


(Luciana Magalhães, 2013)




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